A atividade do extrativismo da palha da carnaúba é uma pratica bastante exercitada nos estados do: Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, em nosso estado a atividade é desenvolvida com mais desenvoltura no Vale do Açu, sendo Carnaubais o município que possui a maior reserva da palmeira. A atividade é de conhecimento de todos os Potiguares, mas foi uma empresa Alemã que tendo conhecimento de trabalho escravo na atividade da extração da palha da carnaúba, ameaçou a não mais comercializar com quem usa dessas práticas.
Passaram a conhecer o Projeto Palha Acolhedora e mantiveram contatos com o Ministério do Trabalho e decidiram a comprar o produto apenas das empresas que assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta, conta o procurador do Trabalho Edno Carvalho Moura (PI).
Desde o ano de 2015, que passou a colocar em prática os Ajustamentos de Condutas nos estados do Piauí e no Ceará. Aqui em nossa Região uma operação do Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Federal (PF), realizaram um ação e constataram as mesmas irregularidades dos estados vizinhos. Pararam as atividades, expediram multas e só voltará as atividades com o mínimo de exigências da Lei. Os arrendatários estão se adequando as exigências principalmente com relação a assinaturas das carteiras profissionais e equipamento de segurança ao trabalho.
No ultimo domingo 11, uma reunião aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Carnaubais em que empresários do Ceará, arrendatários e trabalhadores se entenderam na busca de cumprir as exigências e darem continuidade a atividade geradora de renda em nosso município. escritórios de contabilidade foram contratados e as carteiras dos trabalhadores estão sendo assinadas, se constituindo em um grande avanço social para os mesmos.
O fato foi destacado no noticiário de uma TV Alemã, o documentário de 45 minutos foi ao ar com o Título de ESCRAVIDÃO MODERNA. O escritório Alemão da Anistia Internacional afirmou que as empresas alemãs são responsávies bem como o governo, por verificar se seus fornecedores respeitam os direitos humanos.
Fonte pesquisada: Cidade Verde (PI), Jornal Oito e Meia.
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