Jornal de Hoje -
A disputa eleitoral no Rio Grande do Norte ultrapassou a marca dos R$
10 milhões gastos no primeiro mês de campanha. Isso, graças,
principalmente, a empresas como a JBS, OAS, Simas, Arosuco Aromas e
Sucos e Telemont, as principais financiadoras das candidaturas a
governo, senado, deputado estadual e federal até o momento.
Cada uma
gastou, em média, R$ 2 milhões com os candidatos potiguares. A Telemont
Engenharia de Telecomunicações S/A, por exemplo, doou mais de R$ 1,1
milhão para o candidato do PMDB ao Governo, Henrique Eduardo Alves, e
outro R$ 1,1 milhão para Wilma de Faria, que completa a chapa se
candidatando ao Senado.
A empresa, que presta serviços no Sudeste,
Centro-Oeste e Sul do País, oferece soluções em Data Center, Segurança
Lógica, Segurança Física, Cidades Inteligentes, Tecnologia Embarcada,
Colaboração, Gestão de Dispositivos Móveis, Networking e SmartGrid.
A Arosuco doou R$ 300 mil para Wilma e a OAS outros R$ 400 mil para a
ex-governadora. Para o candidato do PMDB, a Arosuco doou outros R$ 500
mil e a OAS, R$ 150 mil. Vale lembrar que esta é a mesma construtora
responsável pela Arena das Dunas, estádio que recebeu os jogos da Copa
do Mundo em Natal. A JBS S/A, responsável pela empresa de processamento
de carne popularmente conhecida como Friboi, foi a principal doadora da
aliança de Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT).
Para o candidato a
governador, doou R$ 1 milhão, e para a candidatura petista, R$ 500 mil.
O deputado federal Fábio Faria, filho de Robinson e candidato a
reeleição pela Câmara Federal, também recebeu R$ 500 mil da empresa, que
é responsável por marcas como a Friboi no Brasil. E não foi só. A JBS
também doou outros R$ 60 mil para a candidatura a deputado federal do
presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, e mais R$ 10 mil para Hugo
Manso, também candidato petista para a Câmara Federal.
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