O governo de Jair Bolsonaro enviou uma carta à farmacêutica inglesa AstraZeneca na qual dá aval para que empresas privadas brasileiras possam adquirir um lote de 33 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 desde que metade do lote seja doado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A carta foi encaminhada na sexta-feira, 22, e é assinada pelos ministros Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e José Levi (Advocacia-Geral da União), além de Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde.O documento foi revelado pelo jornal O Globo.
O governo federal elencou condições para as empresas, que não poderão comercializar os imunizantes e deverão aplicá-los de graça em seus funcionários. Além disso, deve haver um sistema de rastreamento das vacinas.
As empresas precisam conseguir uma autorização para importação e para uso emergencial da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As empresas negociam as doses por US$ 23,79, valor muito acima da média no mercado.
Com a medida, as empresas poderão vacinar funcionários antes de o SUS concluir a imunização de idosos.
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