Dos 13 concorrentes a prefeituras endossados pelo presidente em lives, 9 não tiveram sucesso, 2 conquistaram vagas ao segundo turno e 2 se elegeram; placar desfavorável se amplia com derrota de postulante ao Senado em Mato Grosso
Como cabo eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se revelou um péssimo apoio nas disputas que aconteceram neste domingo (15). Entre 13 concorrentes a prefeito para os quais o titular do Planalto pediu votos em lives na semana passada, 9 não se elegeram. Dois deles passaram ao segundo turno em suas cidades e outros dois conquistaram vagas para as Câmaras municipais de suas cidades. Foi um verdadeiro “efeito Mick Jagger”, lembrando os casos em que o vocalista do Rolling Stones declara torcida por uma equipe e ela perde.
Ele ainda colecionou uma derrota na eleição “solteira” ao Senado em Mato Grosso, para definir o substituto de Selma Arruda, cassada. Ali, o vencedor foi Carlos Fávaro (PSD), derrotando a Coronel Fernanda (Patriota), abertamente defendida pelo presidente.
Entre os candidatos a prefeito, o fracasso mais visível foi em São Paulo, onde Bolsonaro até gravou programa eleitoral com Celso Russomanno (Republicanos). Era a terceira tentativa do deputado federal de tentar chegar à Prefeitura de São Paulo. Nas outras duas, havia ficado em terceiro lugar. Contudo, tendo o presidente como cabo eleitoral, ele amargou apenas a quarta colocação.
No Recife, a Delegada Patrícia (Podemos) chegou a figurar em empate técnico na disputa por uma vaga no segundo turno. O presidente declarou que a candidata tinha seu apoio, e acabou em quarto, com 14% dos votos, mais de dez pontos atrás dos três primeiros colocados. Ali, o segundo turno será entre Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB).
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