Ninguém tem tantas domésticas e tantos domésticos quanto o Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um batalhão de mais de 6 milhões de pessoas. Elas e eles chegaram ao fim de 2019 com uma renda menor. Ganharam em média 904 reais em dezembro, 6 reais a menos do que no mesmo mês de 2018, conforme o IBGE. Uma perda anualizada de 72 reais.
A categoria, destacadamente feminina e uma das mais exploradas do mundo, conforme um relatório recente da entidade global Oxfam, tem a renda influenciada pelo salário mínimo. Em janeiro, o governo Jair Bolsonaro reajustou o piso com um índice abaixo da inflação de 2019 (4,1% e 4,4%, respectivamente). Foi o fim da política de aumento real do mínimo adotada em 2004.
A queda salarial no serviço doméstico ocorreu durante o primeiro ano de Paulo Guedes no ministério da Economia. Na quarta-feira 12, o ministro disse em um discurso em Brasília que era bom o preço alto do dólar pois, quando a moeda americana custava menos (citou o valor de 1,80 real), havia até “empregada doméstica indo para a Disneylândia, uma festa danada”.
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