Sem uma definição
completa de seu quadro de saúde. Sem uma fiscalização efetiva quanto ao
recebimento de visitas e a realização de ligações. Sem um controle médico
correto que justifique a detenção no Hospital da Polícia.
A estadia do
ex-prefeito de Macau, Flávio Veras (PMDB), na unidade médica pode
não estar garantido a preservação dos motivos que deram ensejo a prisão
cautelar dele. E quem afirmou isso foi a juíza Cristiany Maria de Vasconcelos
Batista, que acompanha o caso, ressaltando que, detido no hospital, Flávio pode
estar até influenciado testemunhas.
“Consoante relatado
pelo diretor do hospital, o paciente/acusado está sendo tratado e visitado
periodicamente por seu médico particular, sem qualquer acompanhamento de médico
do poder público, e sem que haja uma fiscalização efetiva para coibir a
presença de visitas indiscriminadas e o uso de eventual contato telefônico, o
que pode resultar em influência nas testemunhas do processo, pondo em sério
risco a indenidade da coleta da prova, burlando, assim, uma das causas que deu
ensejo a prisão cautelar”, afirmou a magistrada.
JH/Postado por RP
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