Não sou advogado nem experto em direito
eleitoral, mas, na condição de cidadão com senso crítico e formação
democrática, venho externar minha indignação em relação ao surfismo
moralizador que vem praticando as instâncias judiciais no setor
eleitoral.
Falo em relação aos últimos atos em relação ao município onde nasci, me criei, permaneço residindo e me tornado eleitor.
A campanha que se passou foi a
mais abusadamente exercida pelas facções politicas envolvidas, tendo o
bloco perdedor alterado todos os padrões éticos de um processo eleitoral
desde a origem da candidatura estabelecida.
O tal segmento trouxe um modus
operandi atipicamente desconhecida da nossa gente, infiltraram gente que
não respeitava o perfil pacifico embora destemido do nosso povo,
procuraram nos afrontar de todas as formas: a compra de votos, de apoio,
de influências foram ações constantes deste agrupamento.
A diferença é que o grupo vencedor
cuidou apenas de revidar tais procedimentos com ações bem menores, fez
um trabalho amador, deixou rastro com pequenas coisas.
A preocupação do grupo liderado por
Luizinho era ganhar democraticamente nas urnas, o povão reconheceu todo o
esforço e dificuldades auxiliando na superação destas etapas.
Os perdedores foram extremamente
profissionais, sabiam como formalizar pretextos acusatórios, instruir
testemunhas, investir pesadamente em artifícios jurídicos em sua defesa
e no ataque ao vencedor.
Tudo bem, nada disso me convence,
observando o relatório feito pelo magistrado do TRE Marcos Bruno
compreendi que os ilícitos apontados pela acusação foram elementares
para a perda do mandato concedido pelo o povo livre e soberano de
Carnaubais ao prefeito Luizinho e seu vice Júnior Liberalino.
Os fundamentos apresentados foram
bastantes substanciais, robustecidos, o juiz foi categórico em
contrariar a sentença de cassação oriundo da magistrada da comarca
eleitoral da 29ª zona, é tanto que transformou em multa o que considerou
irregular.
Todavia, os outros membros responsáveis
pelo julgamento num exemplo corporativístico de agir ignoraram todas as
alegações, o desejo moralizador foi além das prerrogativas do bom
senso.
Admitamos que tenha havido
algum ilícito, contudo, sua magnitude foi bem inferior ao desejo da
grande maioria que vota levando em consideração as qualidades do seu
preferido.
Votei em Luizinho por convencimento de
que ele era no momento a melhor opção, seu afastamento do poder não vai
modificar meu pensamento nem opinião, doa em quem doer,custe o que me
custar, sou livre e idôneo pra expressar minha indignação.
Postado por Aluizio Lacerda
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