Número, medido em plataforma que cobre apenas um terço dos leitos de tratamento intensivo, acende alerta. Mandetta fala em “colapso” do sistema, mas Governo não endurece regras
BEATRIZ JUCÁ
O avanço rápido do coronavírus no Brasil vem acendendo um alerta para o risco de o sistema de saúde colapsar. O Governo Federal ―que contabiliza oficialmente mais de 900 casos confirmados e 11 mortes no país― trabalha com uma perspectiva de que isso pode acontecer no final de abril, caso as medidas de distanciamento social não sejam rigorosamente seguidas. A viga estrutural para o tratamento de pacientes com a Covid-19 são os hospitais e especialmente as UTIs, para onde deverão ser encaminhados os pacientes mais graves. Mas os dados oficiais sobre a ocupação dessas estruturas, que já atuavam no limite antes da pandemia, ainda são nebulosos. Oficialmente, o Ministério da Saúde atua para ampliar os leitos de retaguarda e garantir uma estrutura mínima de dez deles em todos os Estados, sem oferecer dados sobre o avanço da ocupação dos leitos de UTI com o coronavírus. Diz apenas que a taxa de ocupação em todas as UTIs antes da epidemia era de 78%, sem sequer diferenciar nessa conta os leitos adultos e infantis.
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